Tece em silêncio uma alegria inquietada, como se o nome dele lhe vestisse todas as manhãs…

 

Ainda lhe reconheço nos traços, sobras de um brilho antigo... uma rebeldia que lhe corria pelas ruas fora, como os ribeiros entre as fragas da pele…

A dor matava-a por dentro. Corroía-lhe a carne. Desbotava-lhe os dias.

A noite arrefecida e lenta inventava-lhe um calor que a minava por dentro…

 

 

Avisto ainda, o trilho dos oceanos quando se cruzam...
Uma travessia azul... intransponível
Uma viagem
Um vento
O meu silêncio longínquo...

 
 
Pudesse eu, segurar todas as pérolas que nascem dos teus olhos... fazer delas o meu leito… 
 

 

Contactos

Rosa Fonseca
Portugal

© 2014 Todos os direitos reservados.

Crie o seu site grátis Webnode